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É preciso romper com o atual: a comunicação corporativa como valor agregado

24 maio 2019

Processos, pessoas e ferramentas formam uma das mais conhecidas tríades da administração de empresas tradicional, afinal, colaboradores usam ferramentas ou equipamentos para executar atividades que, por sua vez, são parte de processos. Há uma infinidade de oportunidades de melhoria, de aumento de produtividade e de eficiência em qualquer um dos três pilares, todo bom gestor sabe muito bem disso.

Mas se a fórmula mágica está completa e em sincronia, gera bons resultados e mantém a sustentabilidade do negócio, para que mudar? Muito provavelmente já ouviu dizer que “em time que está ganhando não se mexe”. Só que essa conhecida expressão vem caindo por terra com a chegada de novas tecnologias, com a mudança no dinamismo do mercado de trabalho e, principalmente, com o novo mindset estabelecido pelos profissionais que, hoje, movem as empresas. Sabe como melhorar? Com comunicação.

Gestores de todo o mundo vêm, com o passar dos anos, reconhecendo a comunicação corporativa como algo fundamental para a sobrevivência das empresas. E no Brasil não é diferente. Adotada por muitas organizações como parte da estratégia, a comunicação corporativa vem criando espaço nas empresas para diversos profissionais. E eles podem fazer a diferença, acredite.

As atividades não são mais as mesmas – ou ao menos não deveriam ser encaradas da mesma forma. Já parou para pensar como o mundo mudou? Pois a comunicação corporativa também. A assessoria de imprensa não se limita mais a envios de notas às redações ou à disponibilização de porta-vozes para entrevistas, é a reputação da empresa que está em jogo. Na comunicação interna, o foco deixou de ser a simples transmissão de informações e passou a ser direcionado a questões de clima organizacional, engajamento e direcionamento estratégico, acima de tudo.

O mundo está conectado e, com isso, a interação entre as pessoas é cada vez maior – mesmo que virtualmente, como na maioria dos casos. O que move a reflexão aqui são as responsabilidades geradas diante de tanto relacionamento, de uma intensa aproximação entre diversos públicos. O profissional de comunicação corporativa precisa, portanto, saber lidar com diversos os stakeholders do negócio, como Governo, comunidade, clientes, fornecedores, parceiros de negócio etc.

Se o dia a dia tem sido semelhante a um terremoto, fenômeno que desencadeia correria, informações cruzadas, compartilhamento de falsas notícias, buscas emergenciais por soluções, pressão e cobrança, a única certeza é a de que estamos bem no epicentro. Mas é possível superar, desde que haja comunicação. Sim, comunicação para direcionar o foco, traduzir análises e indicadores, gerenciar riscos, criar base de conhecimento e fomentar a busca por excelência. A busca por um furo de reportagem ou por uma boa pauta deve continuar, mas é preciso ir mais além. É preciso oferecer soluções que agreguem valor ao negócio.

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Gabriel Rocha

Gabriel Rocha é jornalista, graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e trabalha há quatro anos com comunicação interna, depois de passar por redação e assessorias de imprensa. Possui MBA em Administração de Marketing e Comunicação Empresarial pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) e está, atualmente, em fase de conclusão de uma pós-graduação em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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