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O que é Mídia Training?

16 julho 2019

Não é raro que uma entrevista, mesmo marcada com antecedência para divulgar um assunto de interesse de uma empresa, acabe se transformando em uma má notícia. Na maior parte das vezes isso não ocorre por má fé ou algum tipo de rejeição por parte do jornalista. O motivo, quase sempre, é o despreparo do entrevistado, o porta-voz, que se atrapalha nas respostas, cita dados ou fatos equivocados e, em alguns casos, fala bem mais do que devia.

Estar preparado para lidar com a imprensa é fundamental. E o tradicional mídia training ainda é a ferramenta mais adequada para isso. Mas calma! Tradicional, hoje em dia, é apenas o nome dessa ferramenta. Em tempos de redes sociais, de influenciadores e blogueiros, o mídia training mudou. Mais do que isso, como tudo o que envolve o mundo da comunicação, vive um permanente processo de transformação, não existem mais fórmulas prontas.

A definição de um treinamento de mídia deve levar em conta diversos fatores: o mercado em que a empresa atua (se B2B ou B2C, por exemplo), o perfil da organização (se low profile ou agressiva),  a estratégia de comunicação que adota a partir daí. São ao menos três os tipos de mídia training disponíveis atualmente no mercado e, em todos eles, esses pontos devem considerados.

O mídia training convencional é aquele que prepara os principais executivos de uma empresa para servirem como porta-vozes, cada um em sua área de atuação. Normalmente, o treinamento consiste de uma parte teórica que aborda o cenário da mídia impressa e eletrônica, faz um perfil das principais redes sociais e apresenta cases de bons e maus exemplos no trato com a imprensa, com influenciadores e blogueiros. A isso seguem-se informações sobre postura, o cenário que se deve escolher para dar uma entrevista, a forma de tratar o jornalista e um exercício prático que simula uma entrevista de TV, após o que cada participante recebe um feedback específico sobre seu desempenho.

0 mídia training de crise, como o próprio nome revela, serve para enfrentar situações excepcionais. Executivos já treinados anteriormente passam por uma preparação específica. Aqui, tudo ganha um significado especial: a postura (não se pode mostrar acuamento), o jeito de se vestir, o tom de voz… Mas, principalmente, num trabalho conjunto com os profissionais da empresa, no compartilhamento das informações, o porta voz deve ser submetido a uma saraivada de perguntas, as mais contundentes e desafiadoras que possam ser feitas pela imprensa,  de modo a não ser surpreendido em uma entrevista por algo que não saiba como responder.

Por fim, o social mídia training, o mais recente desses produtos, tem uma abrangência maior. O ideal é que seja aplicado a todos os funcionários de uma empresa com dicas de comportamento nas redes sociais, como o Facebook, o Instagram, o Whatsapp ou o Twitter, por exemplo, podem ser usadas à favor das organizações e como podem, por outro lado, causar danos, às vezes irreparáveis, comprometendo a empresa e o próprio colaborador, quando mal utilizadas. Além de uma contextualização do mundo digital, o que torna esse treinamento dinâmico e atrativo são cases que mostram o bom e o mau uso das redes.

Acione sua agência de comunicação. Ela deve estar habilitada para a escolha do modelo – ou dos modelos -, que mais se adequam às necessidades de sua empresa. Também deve ajudar na definição de quem deve participar. Na Press à Porter, temos especialistas na formatação e aplicação dessa ferramenta. O que está esperando? Consulte-nos já! 

Luiz Fernando Gomes

Jornalista, foi repórter e editor no Jornal do Brasil, O Dia, TV Globo, Jornal da Tarde, Lance! e LanceNET! É sócio consultor para novos negócios e gestão de crises na Press.

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