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Abracom lança manifesto pela legitimidade da informação

29 março 2019

Empresas, governos, associações e organizações não governamentais têm o dever de se comunicar com a sociedade, prestar contas de seus atos e o direito de veicular suas mensagens para vender produtos e serviços divulgar ideias, promover causas. Esses deveres e direitos ficam sob ameaça quando há incompreensão sobre o trabalho dos profissionais e das empresas especializadas em comunicação estratégica. Para defender o direito à comunicação a Associação Brasileira das Agências de Comunicação – Abracom, representante de mais de 170 empresas do setor, que gera 16 mil empregos diretos em todo o país, lança manifesto em que prega a legitimidade e a legalidade das atividades de consultoria estratégica em uma sociedade democrática, pautada pela liberdade de expressão e pela livre circulação de ideias e debates. Veja abaixo o texto na íntegra.

 

A Comunicação Corporativa e o direito à informação

“O compromisso com a Justiça requer de cada um o reconhecimento da igualdade na diferença,  defesa dos direitos fundamentais e a promoção de termos de convivência que sejam propensos ao equilíbrio,  à paz social e à comunicação de boa-fé.”

A frase em epígrafe faz parte da Carta de Princípios Éticos da Associação Brasileira das Agências de Comunicação – Abracom, entidade representativa de um mercado que movimento cerca de R$ 2,4 bilhões ao ano e empresa mais de 16 mil profissionais com variadas formações e competências. Também em nossa Carta, afirmamos que “a função da comunicação corporativa nas organizações, entre outras, é gerar o repertório que dará suporte aos objetivos e metas institucionais, assim como é construir relacionamentos com os diversos públicos influenciadores, além de ser, também, o sistema lógico que permite tecer a reputação da instituição junto ao meio ambiente corporativo e à sociedade, de modo mais amplo.”

É assim que orientamos as mais de 170 empresas associadas e seus profissionais, com base na crença de que a “comunicação é agente inspiradora e transformadora das relações humanas, sociais e empresariais.”  O documento também ressalta que as empresas e seus colaboradores devem se pautar pela excelência técnica e por oferecer aos seus clientes, sejam entes públicos ou privados, os melhores aconselhamentos e as mais inovadoras e atuais técnicas de comunicação.

Nossa atividade se insere no campo das relações institucionais. Portanto, ela se diferencia do jornalismo na medida em que o trabalho de comunicação corporativa, embora deva estar baseado em princípios éticos e na verdade dos fatos, não tem caráter público e não está a serviço dos interesses difusos da sociedade. Nossas agências e seus profissionais são contratados e remunerados para encontrar as melhores soluções de relacionamento dos clientes com seus diversos públicos estratégicos. E para ajudar empresas, governos e organizações a preservar seu direito a emitir opiniões, comunicar fatos, responder a questionamentos e promover canais de conversação com os mais variados segmentos da sociedade, inclusive a imprensa.

Nesse trabalho, agências e profissionais deparam-se com diversos desafios. Desde o lançamento de um produto ou serviço, a organização de um evento corporativo, a divulgação de uma causa ou o gerenciamento de uma crise. E é neste último campo, uma das especialidades técnicas do setor, que temos verificado alguns riscos ao direito à comunicação e à liberdade de expressão, garantidos pela Constituição Brasileira, mas, por vezes, ameaçados.

Como consultores de estratégias de comunicação, os profissionais do setor são chamados para situações variadas de crises em seus clientes. E dão aconselhamentos sobre o posicionamento que a organização deve tomar, buscando um equilíbrio entre o acesso à informação, especialmente

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